Darvore marca presença na COP30: levando a sociobiodiversidade amazônica para o centro do debate climático global

por Redação Darvore

A maior conferência do clima do mundo acontece em Belém, e a Darvore estará lá para amplificar vozes e mostrar que a floresta viva é solução

Em novembro de 2025, os olhos do mundo se voltam para a Amazônia. Pela primeira vez na história, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima acontece no coração da maior floresta tropical do planeta. Entre os dias 10 e 21 de novembro, Belém receberá mais de 40 mil visitantes de mais de 190 países para a COP30, um evento que marca os dez anos do Acordo de Paris e reposiciona o Brasil como protagonista nas discussões sobre o futuro climático global.

Para a Darvore, estar presente neste momento histórico não é apenas uma oportunidade — é uma responsabilidade. Como marca comprometida com a sociobiodiversidade amazônica e a economia da floresta viva, participar da COP30 significa levar para o palco internacional as vozes, histórias e soluções que nascem da própria floresta.

Por que a COP30 é diferente de todas as outras

Como destacou a ministra Marina Silva ao receber a presidência da COP30, "fazer da COP30, no território simbólico da Amazônia, o momento da vida para restaurar tudo aquilo que parece que estamos perdendo a cada situação extrema que estamos enfrentando, é um dos maiores desafios que temos pela frente". Pela primeira vez, os povos indígenas, ribeirinhos e comunidades tradicionais que protegem a floresta há gerações estarão no epicentro das negociações que definem políticas climáticas mundiais.

A presidência da COP30 divulgou um calendário oficial com mais de 30 dias temáticos interconectados, transformando a conferência em uma plataforma global para implementação, inovação e parcerias. Entre os temas centrais estão Florestas, Oceanos e Biodiversidade, além de Agricultura familiar, Povos indígenas e Comunidades locais e tradicionais — todos diretamente conectados ao trabalho da Darvore e da Assobio, a Associação dos Negócios de Sociobioeconomia da Amazônia.

A Cúpula de Chefes de Estado acontecerá antecipadamente, nos dias 6 e 7 de novembro, permitindo reflexões mais aprofundadas antes das sessões técnicas que se estenderão até o dia 21.

Um legado que vai além da conferência

O Governo Federal está investindo cerca de R$ 4,7 bilhões em preparativos para a COP30. Obras como a revitalização do Mercado de São Brás, do Complexo Ver-o-Peso e a construção do Parque Linear São Joaquim estão criando espaços permanentes para a população local.

Mas o verdadeiro legado vai além da infraestrutura física. A COP30 amplifica o debate sobre bioeconomia, consumo consciente e o valor real dos produtos da sociobiodiversidade. É a oportunidade de mostrar ao mundo que existem modelos econômicos que não destroem, mas regeneram — e que as comunidades amazônicas são as verdadeiras guardiãs desse conhecimento.

Como a Darvore vai participar

Nossa presença na COP30 está marcada pelo compromisso com a Amazônia, seus povos e a ciência. Estaremos lá não apenas como observadores, mas como parte ativa do movimento global pela floresta viva.

Nossa correspondente especial, Samantha Costa, a Samy, será os olhos e a voz da Darvore em Belém. Ela já foi coordenadora de comunicação da Darvore e deixou a função para fazer o mestrado que está finalizando em Portugal. Samy possui uma trajetória profissional e acadêmica que a habilita para o papel de correspondente. Comunicadora com propósito e ativista climática, é mestranda em Política Social com foco em Estados de Bem-Estar Eco-Sociais, integra o coletivo Engajamundo desde 2021 e já participou de espaços internacionais de incidência climática como a COP29 no Azerbaijão e a SB62 na Alemanha.

Através dela, vamos mostrar para nossa audiência o que está acontecendo na COP30: cobertura em tempo real, bastidores das negociações, entrevistas com lideranças e ativistas, além de conexões com redes globais que compartilham nossos valores.

Uma agenda climática ambiciosa

Os países participantes apresentarão novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), com foco em cortes mais ambiciosos de emissões. O Brasil já submeteu seu plano atualizado, prevendo corte de 59% nas emissões até 2035 em relação a 2005, priorizando bioeconomia na Amazônia.

O financiamento climático é outro tema central. Enquanto nações desenvolvidas comprometeram US$ 300 bilhões anuais até 2035 na COP29, países em desenvolvimento demandam US$ 1,3 trilhão para mitigar impactos como secas e inundações. Esses recursos são fundamentais para que comunidades tradicionais continuem protegendo a floresta de forma digna e sustentável.

Sociobiodiversidade como solução climática

A Darvore nasceu acreditando que é possível — e necessário — construir cadeias produtivas que valorizam a floresta viva e as pessoas que nela vivem. Cada produto nosso alia ativos florestais e ciência, respeitando e valorizando a natureza, as pessoas e as futuras gerações.

Na COP30, queremos mostrar que a sociobiodiversidade não é apenas um conceito bonito: é uma solução climática real, viável e urgente. É economia regenerativa em ação. É justiça social e ambiental caminhando juntas.

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Belém se prepara para receber o mundo. E nós, da Darvore, nos preparamos para mostrar que a Amazônia não é apenas um problema a ser resolvido — é a solução que o planeta precisa. Porque quando a floresta prospera, todos prosperamos.

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